Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. C.Chaplin

Nome:
Local: São Paulo, SP, Brazil

Jornalista, integrante da missão Manuela Saéz, a libertadora do libertador Simón Bolívar: nossa missão? Libertar o mundo da desinformação midiática



quinta-feira, janeiro 04, 2007

Ode ao amigo d´outro-lado

Noites em claro de conversa boêmia
Sonhos traçados (como que por um lápis quebrado)
Experiências inexperientes
Bússola que insiste em falhar
Idéias de concreto fresco
Acasos, ocasos

Formas duras, quebradas, incolores,
Viajam -
Telas, redes, cabos, telas
Sim, falta a voz, o suspiro, o olhar, a vida!
Porém, ainda estamos aqui!
E a caligrafia dos sentimentos se revela
Em tinta fresca, curvas próprias
Nos livros em constante revisão.

São gritos
Que transcendem a palavra
Ajuda para manter as velas em pé
E aquele fio
Frágil, e com pontas do mais puro ouro
Perdura por anos, milhas vencidas
50, 150, 300

Ah, tudo isso são só barcos, neblina – o mar!
Vai-vem-foge-encosta-desaparece-volta-brilha
E mesmo debaixo de pesada neblina,
Mar tão agitado, pela lua, pelos barcos,
Vemos a silhueta – o suficiente
Para sabermos que vagamos
Felizes
Além dos cabos de metal.

Essa ode foi criada em parceria com o Diego (Diegão) na noite em que descobrimos que nossa amizade sobreviveu a 3 anos de intempéries, marés, derivas...

Para comemorar, escrevemos em parceria, para publicarmos juntos, cada qual em seu blog, a ode à nossa amizade!

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