Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. C.Chaplin

Nome:
Local: São Paulo, SP, Brazil

Jornalista, integrante da missão Manuela Saéz, a libertadora do libertador Simón Bolívar: nossa missão? Libertar o mundo da desinformação midiática



sábado, janeiro 20, 2007

uma flor, uma poesia... uma ilusão!

Hoje, nada de filosofias... nada de pensamentos revolucionários...
somente uma poesia... uma poesia capaz de transcrever almas...

Sentimentos são tão simples...
E por isso mesmo tão complexos!

Longe do meu lado

Se a paixão fosse realmente um bálsamo
O mundo não pareceria tão equivocado
Te dou carinho, respeito e um afago
Mas entenda, eu não estou apaixonado
A paixão já passou em minha vida
Foi até bom mas ao final deu tudo errado
E agora carrego em mim
Uma dor triste, um coração cicatrizado
E olha que tentei o meu caminho
Mas tudo agora é coisa do passado
Quero respeito e sempre ter alguém
Que me entenda e sempre fique ao meu lado
Mas não, não quero estar apaixonado.

A paixão quer sangue e corações arruinados
E saudade é só mágoa por ter sido
Feito tanto estrago
E essa escravidão e essa dor
Não quero mais
Quando acreditei que tudo era um fato consumado
Veio a foice e jogou-te longe
Longe do meu lado
Não estou mais pronto para lágrimas
Podemos ficar juntos
E vivermos o futuro, não o passado
Veja o nosso mundo
Eu também sei que dizem
Que não existe amor errado
Mas entenda, não quero estar apaixonado.

(Renato Russo)

quinta-feira, janeiro 04, 2007

Ode ao amigo d´outro-lado

Noites em claro de conversa boêmia
Sonhos traçados (como que por um lápis quebrado)
Experiências inexperientes
Bússola que insiste em falhar
Idéias de concreto fresco
Acasos, ocasos

Formas duras, quebradas, incolores,
Viajam -
Telas, redes, cabos, telas
Sim, falta a voz, o suspiro, o olhar, a vida!
Porém, ainda estamos aqui!
E a caligrafia dos sentimentos se revela
Em tinta fresca, curvas próprias
Nos livros em constante revisão.

São gritos
Que transcendem a palavra
Ajuda para manter as velas em pé
E aquele fio
Frágil, e com pontas do mais puro ouro
Perdura por anos, milhas vencidas
50, 150, 300

Ah, tudo isso são só barcos, neblina – o mar!
Vai-vem-foge-encosta-desaparece-volta-brilha
E mesmo debaixo de pesada neblina,
Mar tão agitado, pela lua, pelos barcos,
Vemos a silhueta – o suficiente
Para sabermos que vagamos
Felizes
Além dos cabos de metal.

Essa ode foi criada em parceria com o Diego (Diegão) na noite em que descobrimos que nossa amizade sobreviveu a 3 anos de intempéries, marés, derivas...

Para comemorar, escrevemos em parceria, para publicarmos juntos, cada qual em seu blog, a ode à nossa amizade!